Análises de poder calorífico em Biomassa usando um Calorímetro Parr Instrument

Atualmente, o Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. O cultivo dessa cultura tem aumentado durante os anos, principalmente para a produção de biocombustíveis. Com o crescente investimento no setor sucroalcooleiro, as indústrias têm se aprimorado cada vez mais, procurando melhorar a eficiência e o reaproveitamento das produções.

Um dos avanços do setor nos últimos anos foi o reaproveitamento do bagaço da cana para fins energéticos. A briquetagem do bagaço de cana (processo de aproveitamento da biomassa para produzir energia) tem substituído o uso das lenhas das caldeiras, sendo assim uma prática mais sustentável e econômica. Segundo a ANEEL, as usinas do estado de São Paulo já são autossuficientes em energia elétrica, graças a esse reaproveitamento.

O bagaço de cana é uma matéria orgânica vegetal rica em polissacarídeo, como celulose e hemicelulose, lignina, proteínas, óleos vegetais e minerais. A composição da biomassa é complexa e sua qualidade de queima define-se pelo seu poder calorífico. O tempo de armazenagem, o tipo do da cana e o grau de exposição interferem em seu potencial energético. Por isso, para melhor reaproveitamento do processo, algumas empresas fornecem análises de poder calorífico do bagaço de cana.

A medição do poder calorífico do bagaço utiliza o Método ASTM D5468-02. Existem dois tipos de valores: o poder calorífico superior (PCS) e o poder calorífico inferior (PCI). O PCS informa a medida do calor potencial da amostra, enquanto o PCI informa a medida próxima ao calor utilizável. 

As análises de biomassa trazem diversas vantagens para sua usina. Entre elas:

  • Melhor aproveitamento da carga
  • Economia de energia
  • Otimização do processo

 

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