A mudança de Reatores em Batelada para Reatores de Fluxo Contínuo. Uma Tendência?

Tornou-se comum hoje em dia vermos reatores tubulares substituindo operações com vasos agitados sendo realizadas nas indústrias farmacêuticas e de química fina, tanto em operações de laboratório como de produção. As reações de fluxo contínuo são praticadas há muito tempo em operações comerciais, como refino de petróleo e em muitas outras instalações de produção de produtos químicos. Existem várias razões para essa mudança, entre elas estão:
– Os reatores de fluxo são mais fáceis de automatizar e permitem mudanças sequenciais. Mudanças como temperatura, pressão, fluxo e tempo de residência podem ser realizadas à vontade, levando à possibilidade de análise em tempo real;
– Reações e reatores de várias etapas são possíveis;
– Controle aprimorado de mistura, temperatura e tempo de residência melhorando a seletividade;
– A mistura pode ocorrer mais rapidamente, pois agora ocorre em um espaço menor;
– Com maiores proporções de superfície para volume, os reatores tubulares de fluxo contínuo têm propriedades superiores de transferência de calor e controle de temperatura;
– O tempo de residência torna-se uma função das taxas de fluxo, tornando essas mudanças disponíveis para avaliação rápida e imediata;

– O aumento da segurança ocorre quando menor quantidade de reagentes e produtos estão presentes a qualquer momento;

– A quantidade de produto torna-se uma função do tempo, não de equipamentos maiores;

– Aumentar a escala de reatores tubulares de laboratório pode ser mais simples do que aumentar o tamanho dos vasos agitados;

– As pressões operacionais mais altas são mais facilmente atingíveis em reatores de diâmetro menor;

– Os reatores tubulares da Parr Instrument Company são projetados para permitir o uso de catalisadores sólidos tradicionais e não tradicionais.

Ilustração de um modelo 5403 – Sistema de um reator tubular com amostrador automático de líquidos.